terça-feira, 20 de outubro de 2015

O último poema que escrevo a você

Joguei fora hoje um último vestígio seu,

Uma fotografia que insiste em recordar o quanto doeu.

O rompimento;você já havia alertado,

Por mais que eu tentasse não entender, você já tinha avisado.

"Não sou homem pra você", "Não se acostume comigo"

Acho que o costume foi o meu pior castigo.

Sou forte o bastante pra admitir que sofri,

Senti sua falta,chorei com a mágoa, mas pelo visto sobrevivi.

Todas as coisas que acontecem conosco é uma lição,

Ser rejeitada pra mim foi uma contradição.

Algo que nunca tinha acontecido,

Mas Deus me ensinou a baixar o meu ego com o ocorrido.

Por diversas vezes me perguntei onde errei,

Afinal com você fui além do que planejei.

Acho que o meu maior pecado foi ter amado de mais,

Quando o amor é real, doar um pouco de si já satisfaz.

Estou seguindo de um jeito sereno,

Viver sem você nunca mudou meu jeito,não tenho o seu veneno.

É difícil falar por que foi muito doloroso,

Mas não é por isso que eu queira os braços de um outro.

O tempo é a cura de qualquer amor não correspondido,

Eu sigo em frente e na minha vida não se fala mais disso.

Realmente te dou meu adeus, é o último poema que escrevo,

Te eternizei em versos e rimas por mais que elas me causassem medo.

                                        (Evelyn Gonçalves)





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